18/09/2019
Normalmente escrevo aqui sobre o cuidado, a segurança, a atenção e coisas no sentindo de prevenção da vida, mas existe uma linha entre proteger a vida, ser medroso e ser inconsequente. Sinceramente eu quase sempre estou do lado do medo, não é o melhor lugar para se estar, acabo não vivenciando as emoções e deixando a vida passar.
Dias atrás fui viajar sozinha. Pode parecer clichê, mas todos deveriam fazer isso pelo menos uma vez na vida, viajar, ir ao cinema, ir em um parque, ir tomar um café com a sua própria companhia. Você entra em uma jornada incrível de autoconhecimento, a vida é o que acontece dentro da gente, como diz Fernando Pessoa “Para viajar, basta existir. A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos”.
Quando nos permitimos nossa percepção se modifica, admiramos o que está a nossa volta, só quando nos abrimos para as descobertas conseguimos mensurar o poder da saudade e dos reencontros e perceber que a felicidade está em eternidades que moram em instantes.
Se permita conhecer pessoas novas, costumes, experimentar sensações, descobrir lugares, conversar no trajeto para o seu destino com motoristas de aplicativos (eles sempre têm algo de interessante para compartilhar), rir sozinha e principalmente se permitir errar e acertar diversas vezes.
Se desafie e descubra o teu melhor lado.