03/02/2016
Talvez “servir”, seja a palavra-chave para melhor compreender as diferenças entre o monge e o executivo. Para os religiosos, as relações humanas e o sucesso de seus empreendimentos em qualquer área passam necessariamente por uma atitude relacionada ao servir, aplicada a todas as pessoas envolvidas numa comunidade ou trabalho.
Os gerentes e administradores em geral pensam que cabe aos outros o servir e a si mesmos a responsabilidade de comandar, liderar. Por esse motivo acabam, muitas vezes, se fechando as opiniões e idéias que vem de seus funcionários ou colaboradores por imaginarem que eles não têm preparo ou conhecimento para oferecer boas sugestões e projetos.
Exemplos como o de Martin Luther King e Mahatma Gandhi também são lembrados para demonstrar que, historicamente, grandes sucessos foram atingidos a partir de lideranças maduras, conscientes, sensíveis e que se prestavam a trabalhar em conjunto, ouvindo os demais participantes e servindo as causas e aos envolvidos.
Mas não é sempre necessária uma liderança para empreender? A resposta para essa pergunta é muito evidente, claro que sim. Isso não quer dizer, no entanto, que essa liderança tenha que ser prepotente, arrogante e nem um pouco democrática. Os verdadeiros líderes não são aqueles que impõem uma idéia ou proposta, mas sim os que convencem os demais e os motivam a participar com vontade, disposição e garra desse empreendimento ao deixarem claro que o objetivo final desse trabalho é o bem comum.