Convivendo com o sexo oposto no ambiente de trabalho

21/01/2016

  Saber se relacionar com as pessoas é uma ferramenta grandiosa que podemos carregar na vida, aliada com outras habilidades, ela te leva a alcançar seus objetivos de maneira mais prática e menos árdua. No ambiente de trabalho ela se tornou fundamental, uma vez que passamos mais tempo trabalhando do que em qualquer outra atividade da vida. As maiores diferenças estão no convívio entre o sexo oposto, a diferença de gênero causa um caos quando não é respeitada. Para não se tornar uma experiência frustrante, é importante que mantenhamos um bom convívio, isso se adquire a partir do momento em que conseguimos identificar as diferentes maneiras que homens e mulheres têm ao se comunicarem.

   Desde os primórdios da humanidade, para que fosse possível a sobrevivência da raça humana, homens desenvolveram a fundamental habilidade de caça, o que garantia a sobrevivência física, as mulheres por sua vez, mais frágeis e por assim sendo, dispensáveis a essas atividades, foram responsáveis pelo desenvolvimento do bom convívio, mantendo uma boa relação com as pessoas, elas garantiam a protocooperação entre as tribos.

   Com a evolução da raça humana, essas habilidades nos acompanharam, sofreram mutações e desenvolveram-se de maneira a se adaptarem ao nosso processo evolutivo. Hoje, podemos observa-las no ambiente de trabalho, onde nem sempre elas são usadas a nosso favor, na maioria das vezes essa diferença causa transtornos desnecessários. As mulheres desenvolveram uma habilidade mais eficaz em criar laços afetivos e tendem a manter melhores relacionamentos, homens ao identificar um problema, costumam isolar seus sentimentos para pensar em uma solução mais rápida. Ao se comunicarem, homens e mulheres, elas costumam desenvolver um diálogo mais longo, dando voltas em torno do assunto ate chegar a uma solução, o que para eles deixa a conversa chata. O homem, impacientemente isola as partes da conversa que não acha importante e foca no problema, sendo interpretado como insensível. Daí surge os conflitos, que deixam a situação mais grave e não leva a solução nenhuma.

   Tem que haver uma sensibilidade para conseguir identificar quando essa diferença vai atrapalhar em um momento decisivo no trabalho, e uma compreensão para aceitar que se ambas as partes não abrirem mão, em pelo menos 50% de sua natureza, nunca haverá uma convivência harmônica, o que impede o crescimento pessoal e profissional. Se soubermos dosar a facilidade de boa relação feminina e a praticidade masculina para solucionar problemas, usaremos essa mistura a nosso favor e então vamos ter uma formula mágica de boa comunicação e bom convívio, não só no ambiente de trabalho, mas em todas as áreas da vida. 

Keterin B. C. Nogueira

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